O trânsito na China foi outro capítulo interessante da viagem. Durante os dias em que estivemos em Pequim, Xangai e Ningbo não presenciei nenhum acidente. Deve ter sido milagre de Buda. Ou de Mao. Não sei.
Mas estivemos perto disso. Dezenas de vezes. Os motoristas que serviram ao nosso grupo entravam à esquerda, à direita sem querer saber quem estava ao lado. Os finos que eram tirados em carros e bicicletas assustavam. Muitas vezes pensei: é agora. Não foi.
Os carros tomaram o lugar das bicicletas, que virou um símbolo da China comunista. Mas as duas rodas ainda são uma importante parte do transporte chinês. Em Xangai, existe também uma presença expressiva de motos e lambretas.
Na viagem de volta de Ningbo para Xangai – de onde embarcamos na última segunda-feira de volta ao Brasil – o motorista do nosso ônibus não dirigia com o volante. A direção dele era a buzina, a qual apertava de 10 em 10 segundos. Quem tentatva dormir um pouco na viagem de quase cinco horas não conseguiu. Bastava fechar os olhos que vinha a buzina.
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