Quem vai à China com o olho da estética urbana do passado vai ter um susto: não há correlato na história da cidades ocidentais para o fenômeno das transformações urbanas por que passa o país. Nem em dimensão, nem em qualidade estética. O volume de obras é colossal. Diz-se que Shanghai consome 25% do concreto armado do mundo. Mais impressionante ainda é a ousadia arquitetônica. E não estou falando dos equipamentos para os jogos olímpicos de 2008, que já extasiaram os admiradores da arquitetura. Fiz, ao acaso, uma seleção daquelas fotos-que-valem-mais-do-que-1000-palavras:
O por-do-sol em Shanghai, do 44. andar do Meridien
O skyline do novo-velho Bund de Shanghai
As “torres de pisa” de Beijing 1
As “torres de pisa” de Beijing 2
Nada mais significativo dos novos tempos do que a presença do Starbucks Café (o macdonald dos intelectuais) em Ningbo, cidade portuária do sudeste chinês (vejam os carrões…)