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Archive for the ‘viagem à china’ Category

Os chineses fumam muito, principalmente os homens. Nas principais cidades encontramos grandes lojas especializadas em cigarro, de todas as marcas e variedades – locais e internacionais.

Ao contrário da maior parte do mundo, na China os fumantes continuam tendo um grande espaço para aplacar o vício. Mesmo assim, maior consumidor de tabaco do mundo, a China ratificou tratado da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o tabagismo.

Fumante chinês

De acordo com a BBC, a China tem 350 milhões de fumantes – cerca de 36% da população. São dados da OMS.
Em 2003, foram vendidos 1,79 trilhão de cigarros no país.

Pelo menos 1,2 milhão de chineses morrem anualmente por causa de doenças relacionadas ao tabagismo, segundo a Associação Chinesa para Controle do Fumo.

Isso representa um quarto das mortes relacionadas ao fumo no mundo, de acordo com a associação.

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 Rua do comércio de arte e antiguidades em Pequim

Rua do comércio de arte e antiguidades em Pequim

A barganha chinesa é como aquele comercial chavão: a primeira você nunca esquece.

Nossa estréia no tradicional comércio chinês foi numa loja de departamentos exclusiva de eletrônicos, em Pequim. Devo admitir: tomei um tremendo susto.

Tinha lido sobre a prática chinesa de negociar, de pechinchar. Mas aquilo era ridículo.

Não sei se escolhemos a hora errada, mas eram 10 vendedores para cada um de nós. Tudo – obviamente – falando chinês. Eu me senti um personagem de “Os Pássaros”, de Alfred Hitchcock. Sério.

Não podia andar um metro que apareciam 10 jovens chineses (se ainda fossem apenas chinesas) lhe agarrando, mostrando o preço na indefectível calculadora.

Para encerrar essa parte do post, travei. Não comprei nada, não olhei mais nada. Bastava o olho se fixar em algo que o vendedor já se apresentava. Logo eu que acho chatos os vendedores de loja de shopping center, que ficam seguindo a gente que nem cachorro de aeroporto.

Mas foi um aprendizado interessante negociar com os chineses. Depois que peguei o jeito.

Em Pequim, em Xangai e em Ningbo a arte da pechinca se repetiu em praticamente todos os pontos comerciais que estivemos. Fosse para comprar uma peça de seda, um colar de jade, um livro vermelho.

Rua do Comércio em Ningbo

Rua do comércio da cidade de Ningbo

No início você fica intimidado, pois pensa que o preço sugerido pelo vendedor é justo. Seria o normal. Com o passar do tempo passei a comparar preços de mercadorias assemelhadas. Outra coisa: os vendedores gostam do jogo da barganha.

Em Ningbo teve uma vendedora do mercado do Fanzhai que me perseguiu pelos corredores e foi preciso dizer que meu dinheiro tinha acabado, para cessar o assédio. “Dizer” é uma licença poética. Misturei inglês, português e mimíca. Ela deve ter entendido pois deu uma trégua.

Uma coisa interessante do mercado de pulgas no qual estivemos em Ningbo é que o preço do produto não era apresentado numa máquina de calcular, como em Pequim e em Xangai. Os vendedores utilizaram o telefone celular.

Um conselho para quem for à China e tiver que enfrentar o jogo da pechincha: se não quer comprar, não bote preço. Afinal, os chineses consideram um desrespeito sério barganhar e não comprar. Também não pague o primeiro preço sugerido.

Cláudio em loja de antiguidades em Pequim

Cláudio Marinho pechincha em loja de antiguidades de Pequim

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Já tínhamos lido e ouvido falar da maquete da cidade de Xangai, instalada no Museu de Planejamento Urbano. Mas como diz um ditado sábio “uma coisa é falar outra é ver”. 

Maquete da cidade de Xangai 1

A maquete-conceito ocupa um andar quase completo do Museu e além dos prédios existentes em Xangai também tenta antecipar as mudanças na cidade até 2020.

Maquete da cidade de Xangai 2

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Vista externa do Mausoléo de Mao Tsé-Tung 

Vista externa do Mausoléo de Mao Tsé-Tung, em Pequim

Deixei de conhecer dois dos principais monumentos de Pequim: o Mausoléu de Mao Tsé-Tung (foto acima) e a Cidade Proibida. O primeiro porque está fechado para reforma (Pequim se embeleza para as Olimpíadas do próximo ano).

Vista externa da Cidade Proibida

Vista externa da Cidade Proibida, em Pequim

A Cidade Proibida deixamos de conhecer porque estava em uma outra programação e não chegamos a tempo de nos integrar ao grupo da viagem.

Outro local que deixamos de ver foi o mercado de antiguidades de Pan Jia Yuan (referência de todos os guias de turismo que li) – também passando por uma ampla reforma.

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Só pode ser alguma vingança com relação aos argentinos, mas parece que o Brasil vai ficar conhecido gastronomicamente no exterior pelas carnes.

Nossas churrascarias – com brasileiros como donos ou apenas pelo nome – estão espalhadas por diversos países.
E o mesmo ocorre na China. Em Xangai e em Ningbo existem restaurantes desse tipo. Na viagem conhecemos apenas a churrascaria de Xangai, a Latina – uma das referências para os turistas.

A Latina fica localizada num dos points de Xangai, o chamado Bairro Francês.

O engraçado é que quando perguntamos se o restaurante era de um brasileiro descobrimos que a Latina é de um japonês que morou muito tempo no Rio de Janeiro. Deve ser isso que chamam de globalização.

 Churrascaria Latina de Xangai 

A Churrascaria Latina, de Xangai

A Latina já tem diversas filiais no País, sem contar as cópias, pois, lembre-se, estamos falando da China.
De acordo com reportagem da BBC, as churrascarias caíram no gosto popular e hoje existem centenas espalhadas pela China. A maioria de chineses mesmo.

É que na gastronomia vale a mesma concorrência quase selvagem que marca os negócios na China: tem chinês que vai trabalhar no restaurante apenas para espionar.
Meses depois, pede demssão e abre um outro restaurante.
É o que chamam de “negócio da China”.

Uma máxima vale para os donos das churrascarias chinesas: “aqui não entra carne de cachorro”.
Alguém se habilita?

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